Passar uma tarde ao sol...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ver o encontro do céu e do mar...

Sentir preguiça no corpo...


Ouvir o mar.



Ver um mar que não tem tamanho...




A beleza do verde e da serra cede lugar à da imensidão do azul... que toco e sinto no ar. Esta é a calma dos finais de tarde, sob o sol de um Setembro desoutonado que arde aqui em Sintra ... e uma desmedida felicidade por este ser o meu lugar!  



Foi assim ontem, na Praia Grande...





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Mestre Júlio Resende

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"Todos nascemos iguais" é uma frase que, por múltiplas e diferenciadas razões que não vêm ao caso, ouvi repetidamente ao longo da minha infância e até da adolescência. Mas lembro-me de, ainda menina, secretamente suspeitar que "a coisa não era bem assim...".


 Então, porque não nasci pintora? - perguntava amiúde à minha mãe. Sobretudo nos momentos em que, com alguma tristeza, sentia que o meu amor pelos lápis, pincéis e tintas não era totalmente...correspondido.



Sonhava desenhar a vida, pintá-la... A cores ou a preto e branco, tanto fazia... Mais tarde entendi que gostaria de a saber pintar de forma simples, apaixonada e genial, como fazia Mestre Júlio Resende



Não o conheci pessoalmente, mas os atalhos da vida deram-nos alguns queridos amigos em comum e foi graças a eles que obtive alguns dos meus tesouros...
Partilhámos também outra paixão, pois são várias as obras de literatura infantil que Mestre Resende ilustrou. Oh, crianças com sorte aquelas que todos os dias podem ver e sentir esta arte... 


 
 

 


 

Primeiro Livro de Poesia, com selecção de Sophia de Mello Breyner e ilustrações de Júlio Resende


Em tempo de pobreza, reunir cá em casa dois vultos como Sophia e Resende faz-me sentir imensamente rica!

A Noite de Natal, de Sophia de Mello Breyner Andressen, com ilustrações de Júlio Resende

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Kids Forever!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011







O Museum of Childhood, visita obrigatória em Edinburgh, faz lembrar o nosso Museu do Brinquedo, aqui em Sintra. Se tivesse de escolher, preferia o nosso. Pena que cá não se vendam "algumas relíquias"... 

            

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A visita do Tio Elefante

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Depois das muitas e incríveis voltas que dei ao  Incrível Rapaz Que Comia Livros, trabalho com que finalizei a minha pós-graduação, o ritmo voltou ao normal.



Os últimos dias foram dedicados ao descanso e ao filho, em final de férias. Está quase a iniciar-se um novo ciclo. O 5ºano aí está à espreita. 
A mudança de escola incute na rapaziada uma sensação de crescimento e a “excitação” própria de quem aos dez anos vai iniciar um novo percurso. Mas também deixa pairar uma certa ideia de perda e alguma ansiedade pelas situações novas que se avizinham. That's life...
A propósito de perdas e  vivências novas,  há uns dias recebemos a  visita especial do Tio Elefante, com quem lanchámos.






 O Tio Elefante chegou de comboio, com viagem paga pela Kalandraka, e foi um prazer  recebe-lo cá em casa. Escrito e ilustrado por Arnold Lobel,  o livro aborda a relação entre tio e sobrinho,  no momento dificil e triste da perda dos pais do pequeno elefante.

De uma ternura sem limites, esta é a história de um velho tio, com "mais rugas do que todas as estrelas do céu e  do que todas as folhas de uma árvore", que se vai desdobrando e reinventando para impedir que a tristeza se apodere do sobrinho.



A ternura e sensibilidado do livro estão espelhadas na viagem de comboio que ambos fazem até casa do Tio Elefante, um tio velho, sábio e até então desconhecido, que até  conta postes, casas, campos ou  cascas de amendoim ... para se aproximar e distrair o sobrinho.



Acabando por transformar os dias em permanentes e subtis manifestações de amor,"concretiza desejos"...


saúda a madrugada...

conta histórias e escreve canções...


A tristeza nunca deixa de estar à espreita, mas Lobel troca-lhe as voltas e, no final do livro os pais do pequeno elefante são encontrados sãos e salvos. Apesar da opção pelo final feliz, a situação, geradora da história, passível de acontecer,  não deixou de ser vivida...



Na viagem de regresso do pequeno elefante, o que se conta é bem diferente...



O mesmo Tio Elefante, que abriu a porta, fecha-a agora... mas o importante já aconteceu!


Há  muita gente que não gosta de Arnold Lobel. Eu gosto. Sou fã de Frog and Toad, que muito gostaria de ver editado em Portugal. Aqui fica a "cunha"...



 e um cheirinho da viagem...

                          

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