Rotas 2012

Agosto é mês de aniversários cá por casa. Das amoras, da fruta que já enche o pomar, de amigos graúdos e miúdos e de pouco tempo, claro...
Hoje, o Pedro presenteou-me com o mapa da nossa rota de férias e decidi partilhá-lo.


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Deixámos a Grécia rumo a Itália. Apanhámos um ferry em Pátras, por volta das 18 horas e chegámos a Bari, na manhã do dia seguinte.


Gostamos sempre destas experiências de dormidas em barcos e em comboios. Para além de economizar tempo e dinheiro, o viajante mais novo encara-as com grande espírito aventureiro.


A Costa Amalfitana era uma parte de Itália que nos faltava. A expectativa era grande. Sempre ouvimos que é um daqueles locais onde a natureza e o homem se unem na perfeição...


A viagem de carro, que tínhamos alugado em Bari, foi agradável mas dura. Com cerca de 40 graus, desejávamos fortemente a chegada.








O destino era Sorrento.


O objectivo imediato, um banho de mediterrâneo.


Avistando o Vesúvio.


Fomos ficando até o sol nos avisar que a noite não tardaria.


E a fome nos levar a espreitar outras paragens.


Os dias seguintes confirmariam todas as nossas expectativas!

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Olhares

O retomar das rotinas após o regresso de férias parece sempre mais difícil. Tem sobrado pouco tempo para o Chá, mas não quero deixar inacabado o meu relato de férias.

No nosso último dia em Atenas, fomos guiados por um amigo que ali vive há já vários anos. Isso permitiu-nos fugir aos percursos meramente turísticos e olhar mais de perto as vivências deste povo.








Espreitar sítios, cheiros e paladares faz-nos sentir mais próximos de quem visitamos.











Andámos por zonas onde as paredes expressam os sinais de inconformismo de alguns e a pobreza evidencia o cansaço de outros.














Caminhámos por trilhos onde só o silêncio nos acompanha.


Intimidámo-nos com a cela onde se supõe que Sócrates esteve preso e foi morto.


Entrámos no Museu da Acrópole, onde o viajante mais novo teve direito a uma pausa do tamanho do gira-gira dos seus peões.





E tentámos eternizar a nossa passagem por mais um canto do mundo.

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Em busca da crise

Depois de um regresso atribulado, com um voo cancelado e uma dormida forçada em Barcelona, estamos finalmente em casa! Mas ainda com a cabeça cheia do muito que vimos e das aventuras que vivemos...

No nosso segundo dia em Atenas, a tendência para fazer comparações entre "crises" não nos abandonava! Até porque, no dia anterior, tinha ficado verdadeiramente impressionada com a elevada qualidade do metropolitano e não tinha detectado grandes sinais de crise.


Decidimos ir em busca da dita!


Andámos por várias zonas da cidade e a primeira ideia com que se fica é que Atenas é uma cidade envelhecida e parada no tempo.


Com inúmeras zonas que parecem ter sido esquecidas por todos há já muito tempo.


No mesmo dia, passámos pela Praça Sintagma, mas manifestações, só mesmo as dos gregos que fazem o render da guarda...


Andámos por mercados cheios de coisas e de nada...


Sítios atulhados de memórias e vazios de gente.


Não resistimos a uma passagem pelo Estádio Olímpico, mas nem aqui vimos a chama de outros tempos...


Passámos junto à Universidade e entrámos em livrarias de fazer perder a cabeça, mas não encontrámos leitores ou potenciais compradores...


Apenas turistas curiosos.

E lembrámos que, tal como aqui, também lá muitas vezes apetece enfiar a cabeça num buraco qualquer e virar as costas ao mundo...

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