Visitas Inesperadas
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Outubro foi o mês das grandes decisões aqui no Chá. Coincidência ou não, todas nós iniciamos novos projectos. Resultado, o trabalho vai começar a apertar e o tempo já está a escassear...
Outubro foi o mês das grandes decisões aqui no Chá. Coincidência ou não, todas nós iniciamos novos projectos. Resultado, o trabalho vai começar a apertar e o tempo já está a escassear...
Ontem fomos ao Museu do Brinquedo e gostámos muito do que por lá vimos.
Hoje todos os amantes do teatro estão tristes. Só podem estar. Morreu Mariana Rey Monteiro.
Os jornais, as televisões, a imprensa em geral, e sem excepção, noticiaram a sua morte e falaram da sua vida. Estranhamente, e como é hábito entre nós, não o fizeram nos últimos anos de vida da actriz.
Para o grande público em geral, Mariana Rey Monteiro ficará na memória, sobretudo, pela sua participação nas telenovelas. E permanecerá também como figura indissociável da mãe, a actriz Amélia Rey Colaço. Mas para quem viu Mariana Rey Monteiro subir aos palcos, sabe que morreu hoje um dos grandes vultos do nosso teatro.
Aqui fica expressa a nossa admiração por alguém, cujo percurso de vida, foi acima de tudo, uma lição de dignidade.
Hoje, a” nossa Mariana”, sua neta querida, interroga-se se os jornalistas não conhecem outra causa de morte, a partir dos oitenta anos, que não a velhice? Para eles não sabemos, amiga, mas para nós, Mariana Rey Monteiro nunca será velha!
No último domingo, com o sol a espreitar, resolvemos dar um passeiozito pela serra.
Decidimos ir para o topo, iniciando a volta pelos Capuchos.
Como se aproximava já a hora do almoço (como é difícil sair de casa cedo com os miúdos!), o percurso teria de ser pequeno.
Lá fomos então até ao parque de estacionamento dos Capuchos e entrámos pela estrada (é tão larga que se pode chamar estrada, embora de terra), à direita.
Que dia! Sintra esteve cinzenta, fria, triste, hospedando, resignada, um vento forte que teimava em tudo varrer. Como se possuisse uma vassoura gigante que nada queria deixar por limpar, assemelhando-se a um louco que tem pressa em agregar a sujidade em novelos que se esfumam no ar...
Vídeo produzido pelo meu filho.
O tempo é assim. Caprichoso, instável e até mesmo prepotente. Ontem, sempre que olhava pela janela, não conseguia deixar de pensar que no dia anterior tinha almoçado na praia. É verdade, como o sol brilhava, esgueirei-me num pulo até à Praia da Adraga.
Não resisto à tentação de partilhar com vocês. Ora vejam,
Foi no Jardim Assombrado que o descobri. Ao que parece, o livro chegará em 2011, pela mão da Editorial Presença. Ficamos à espera...
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