O Eléctrico de Sintra

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Eléctrico de Sintra é um símbolo do concelho, cativante graças ao seu charme e à sua história cultural. Por isso, vale a pena desvendar esse passado e compreender qual é o seu peso na dinamização e no crescimento turístico da nossa terra.

A ideia de construir um caminho-de-ferro que ligasse Sintra à Praia das Maçãs surgiu em 1898, quando a Câmara concedeu essa autorização a Nunes de Carvalho e a Emídio Pinheiro Borges. Esse traçado do eléctrico iria garantir o transporte de passageiros, mas também de mercadorias.


A 31 de Março de 1904, fica pronto o primeiro troço, entre a Vila de Sintra e Colares. Meses depois, alarga-se o trajecto até à Praia das Maças e, em 1930, o Eléctrico chega às Azenhas do Mar, perfazendo um total de 14.600 metros. Ao que parece, o principal dinamizador deste projecto foi Camilo Farinhas, que faleceu em 1946.


Mas este período áureo do Eléctrico terminou na década dos anos 40, essencialmente devido à expansão dos meios de transporte mecânicos. Em 1955, encerra-se o troço entre a Praia das Maças e as Azenhas. Actualmente o desenvolvimento urbano dessa região nem nos permite imaginar por onde passaria essa linha. Também fecha por esta altura o trajecto entre a Vila Velha e a Estação de Sintra, que era feito pela Volta do Duche. Em 1974, o Eléctrico é substituído pelos autocarros, pondo fim a este trilho noutros tempos tão afamado.


Em 1980, é reaberta, por pouco tempo, a ligação entre o Banzão, onde ainda existe uma estação (a merecer algumas obras), e a Praia das Maças.


Mas a grande reviravolta dá-se em 1996, quando a Câmara de Sintra decide apostar novamente no Eléctrico, reabrindo o troço da Ribeira à Praia das Maçãs. É importante referir que na Ribeira existia uma Garagem dos Carros Eléctricos, no edifício onde hoje se encontra o Centro de Ciência Viva.


Em 2004, este percurso é novamente alargado até à Estefânia, onde anos mais tarde, a 2 de Outubro de 2009, se inaugura a Casa do Eléctrico de Sintra – Vila Alda, um espaço de apoio ao turismo e de divulgação cultural, com uma exposição permanente sobre o Centenário do Eléctrico e exposições temporárias sobre diversas temáticas relacionadas com o concelho.


Segundo a informação disponível no site da Câmara, a circulação dos Eléctricos de Sintra está suspensa até Junho de 2010, devido a obras de reconstrução e reabilitação da via-férrea. Tornou-se ainda público, que no âmbito da divulgação de marca “Sintra Capital do Romantismo”, foi investido, nestes dois anos (2009-2010), um total de 2.5 milhões de euros na requalificação do Eléctrico.

Mas quem vive em Sintra, ou quem conhece bem Sintra e se cruza diariamente, a pé ou de carro, com as linhas-férreas deste nosso Eléctrico e com as obras que teimam não findar, fica apreensivo com toda esta situação.

De facto, não há dúvida que o Eléctrico é uma marca de Sintra e por tal facto merece ser acarinhado e dinamizado. Mas a verdade é que nos dias que correm ele serve apenas como um entretenimento para reviver o passado. Por isso, é questionável o investimento avultado num percurso tão extenso. Ainda para mais, quando reconhecemos que muitas das obras de requalificação são dispendiosas, implicando a construção de muros de contenção de terras, alguns deles mal dimensionados, como constatamos no percurso da Ribeira – Galamares, onde a chuva deste Inverno empurrou as terras para a linha.


Não seria preferível limitar o trajecto à zona mais saloia e mais bonita, que pela sua envolvência cativa qualquer passageiro? E apostar no percurso do Banzão até à Praia das Maças, porque é sem dúvida o mais bonito? Como sugestão, poder-se-ía recriar personagens do século passado em teatros encenados nas carruagens, que embelezariam ainda mais essa experiência. Por que não aproveitar esse percurso e contar um pouco da história centenária do Eléctrico, de uma forma interactiva e pedagógica? Por que não arranjar os terrenos que circundam esse trajecto, com belos e pensados arranjos paisagísticos, pondo fim às teimosas ervas que crescem e obrigam os funcionários da Câmara a queimá-las com produtos químicos, que em nada abonam para uma cultura de protecção e defesa do meio ambiente?

Também vale a pena mencionar que os postes dos cabos do Eléctrico, colocados ao longo do percurso actual, são imensos e não passam despercebidos. Será que não haveria outra solução que não ferisse tanto a paisagem? Cremos que sim!



Por fim, há que deixar uma opinião de quem cá vive e fica desagradado com o barulho que o Eléctrico faz, sobretudo nas curvas, uma chiadeira constante, mais irritante no Verão, que incomoda quem procura a tranquilidade e o silêncio do contacto com a natureza.

O Chá de Sintra considera que este projecto pecou pelo facto de ter sido demasiado ambicioso. É preciso ouvir quem cá vive e ama Sintra. Por isso, aqui fica a nossa sugestão: optem por um percurso mais curto e mais bonito!

Sugerimos a consulta:

Read more...

Adoro a Primavera

terça-feira, 27 de abril de 2010

Adoro a Primavera. Bem pensando, adoro todas as estações no ano quando estão no princípio. Por isso, agora adoro a Primavera. Sobretudo depois do mais chuvoso, tristonho e enfadonho Inverno de há tantos anos.

Para a comemorar nada como a música e a poesia, de preferência juntas.

Rilke, Rainer Maria Rilke , um poeta do início do sec. XX, uma referência intemporal do bom gosto e da sensibilidade.

Estou a ler as Elegias de Duíno (na tradução de Maria Teresa Dias Furtado, editado pela Assírio & Alvim). Escritas no Castelo de Duíno, magnífico e imponente sobre o Adriático.



(o que deve ser difícil é não escrever poesia num sítio destes).

Eis a magnífica passagem n’ A Sétima Elegia sobre a Primavera:

Oh! e a Primavera compreenderia -, não há recanto
a que não chegue o som da anunciação. Primeiro aquele
breve articular interrogativo, que no crescente silêncio,
um puro dia de afirmação vastamente envolve na sua mudez.
Depois subir degraus, os degraus do apelo, até ao sonhado
templo do futuro-; depois o gorjeio, fonte
que antecipa o jacto em ascensão
num jogo de promessas…”

Por coincidência (ou não) comprei a semana passada a Sagração da Primavera de Igor Stravinsky. É um bailado escrito por esta altura também, no início do sec. XX, estreado aliás em Paris em 1913, onde provocou um enorme escândalo na audiência conservadora do Teatro dos Campos Elísios. Tanto assim foi que passados meros 5m o caos instalou-se na plateia, impedindo os músicos e bailarinos de continuar. Engraçado imaginar uma cena destas num palco actual.
Hoje é um marco da música erudita e ninguém duvida da sua genialidade.

Devo confessar que é uma música que me fascina, como poucas outras. Tenho a sensação de estar num bosque com pássaros, veados, animais de toda a espécie, caçadores, trovões, brisas suaves. A natureza no seu esplendor, nascendo, renascendo, caótica, magnifica. Em simultâneo ameaçadora e deslumbrante.
(Bem sei que a história do bailado não é propriamente esta, mas outra, mas é de sensações pessoais, claro, que falo).

Lembro-me, quando mudei de Lisboa para Sintra, que uma das diferenças mais avassaladoras é o silêncio. O barulho da cidade é ensurdecedor, é puro ruído. Em Sintra aprendi verdadeiramente a ouvir – no silêncio.

E para terminar com o silêncio ensurdecedor da natureza, deixo umas fotos do meu jardim, a renascer nesta belíssima Primavera.


Maravilha, não?

Read more...

Hoje é Dia Mundial do Livro

sexta-feira, 23 de abril de 2010

"O livro é uma das possibilidades de felicidade de que dispomos"!

A frase é de Jorge Luís Borges e hoje, que se comemora o Dia Mundial do Livro, não consegui deixar de pensar nela quando ouvi a ministra da Cultura falar sobre o número de livros anualmente destruídos pelas editoras em Portugal.
"Por vergonha", Gabriela Canavilhas não disse o número exacto, mas afirmou serem "seguramente mais de cem mil"! Algumas das iniciativas levadas a cabo terão certamente contribuído, no mínimo, para fazer algumas crianças mais felizes... mas foi só hoje!

Penso que quando uma "doença" nos persegue há várias gerações, a melhor forma de tentar obter a cura é através da prevenção junto dos mais novos. Por isso, o Chá de Sintra quer festejar o dia falando de... "livrinhos".



São muitos os livros que povoam hoje o universo da literatura infantil. Nem todos serão obras-primas, mas há muitos e excelentes livros. E há também aqueles, os únicos! Livros que, por uma razão ou outra, as crianças nunca esquecem. O êxito junto da pequenada pode não ter uma correspondência directa com a qualidade da obra, mas nela há de certeza um "bocadinho de genialidade"...Por vezes, são pequenas coisas que tocam ao de leve nos seus sonhos ou inquietudes...



Neste livro, Isabel Zambujal conta-nos, de forma divertida mas muito tocante, a história de uma menina que precisava de ouvir histórias enquanto dormia. Para solucionar o problema de Glória, a autora encontrou uma terna solução - o pai enviou-lhe uma caixinha com uma Fadinha de Olhos Fechados para viver dentro da almofada....mas invisível para não ser magoada.

Depois de ler esta história aos seus dois filhos, a minha amiga Joana ofereceu a cada um uma bela caixa. Lá dentro só o algodão, claro, porque as fadinhas são invisíveis.E não é que os meninos dormem muito mais tranquilos com a fadinha por perto? Ao que parece, até afasta os pesadelos...




Há também os livros de que as crianças se vão lembrando sempre, aqueles que quando acabamos de ler nos fazem ouvir o silêncio até lhes aparecer na carita um doce sorriso...



Esta é a história simples e bela de uma família de ratos que vai trabalhando para armazenar alimentos para o inverno que se aproxima... enquanto um deles, o Frederico, permanece sentado a apanhar raios de sol, a recolher cores e a juntar palavras. Ah, que útil se revelerá esta actividade...



O rato Frederico é o amigo que os nossos filhos deveriam ter sempre por perto. A mim, apetece-me, muitas vezes, ir com o meu filho para qualquer sítio recolher cores ou juntar palavras.

É impossível dar aos nossos filhos todos os livros que gostaríamos que eles tivessem. Não nego, porém, que ao meu calhou no sorteio uma mãe consumidora compulsiva. Citando mais uma vez Jorge Luís Borges,
"Sempre imaginei o paraíso como uma grande biblioteca".
Mas a verdade é que somos forçados a fazer uma selecção e nem sempre sabemos se é a mais acertada. Lembro-me sempre quando uma amiga minha, com dois filhos donos de uma também invejável colecção de livros, cá veio a casa e comentou que praticamente não tínhamos livros comuns... Talvez por isso, impulsiono sempre o meu filho a trocar livros com os amigos. Experimentem, troquem todas as semanas um livro com um amigo! Os meninos ganham com a diversidade e ainda aprendem a partilhar...

Foi aliás, deste modo, e graças a essa amiga, que li com o meu filho um dos livros que mais o emocionou até hoje e que nunca perdeu o lugar cativo na mesa de cabeceira.



Esta é a história de um coelho de porcelana que um dia se perdeu da sua dona, uma menina chamada Abilene. O caminho percorrido por Edward é tão longo quanto belo é o livro!
Depois de o ler e quando o devolvemos à verdadeira dona, a pequena Madalena, sentiu-se um vazio cá em casa. Acabei por comprar um.
Isto foi há quase dois anos. Há poucos dias, ao passarmos por uma loja, vimos um coelho que de imediato nos fez lembrar Edward Tulane!



Agora têm ambos, livro e coelho,lugar fixo na mesa de cabeceira.

Por isso, a sugestão do Chá de Sintra é: comprem, troquem, emprestem e dêem livros aos meninos.Eles merecem... e o mundo também.


Read more...

Mercado Municipal de Sintra - Já é tempo de mudança!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Mercado Municipal de Sintra data de 1951 e localiza-se nas imediações do Museu de Arte Moderna, da Casa de Teatro de Sintra e do Centro Cultural Olga de Cadaval, mais concretamente na chamada zona da Estefânia.



Há por ali alguma animação nos dias e horas em que está aberto. É um local onde ainda se podem comprar fruta e legumes saloios, pois alguns dos vendedores são também produtores. Tem também bom peixe. 
Atrai pela qualidade!




Sempre gostei de comprar produtos frescos, por isso os mercados atraiem-me. Nacionais e internacionais. Em visitas além  fronteiras, é local que não me escapa!
Quando vou ao mercado de Sintra, não deixo de sentir um certo desânimo ao olhar à minha volta. Não se vê muita gente nova, existem espaços completamente vazios, obsoletos e a necessitar de obras. Não é um lugar onde apeteça propriamente estar. 
Parou no tempo. 



Vale por quem lá trabalha e faz questão de oferecer o que tem de melhor.




Quando penso nalguns dos mercados que já visitei, como por exemplo o de S. Miguel , em Madrid ou o  de Budapeste, sinto que o nosso está completamente desaproveitado e desajustado da realidade. 
O de Madrid, ferve de vida! Para além de se poder comprar produtos, que à partida não associaria a um mercado, como  massas frescas, também se come por lá...tapas, ostras e outras iguarias. Bebe-se vinho! E podemos sempre levar para casa!
Deliciamo-nos com as montras dos doces. É comer ou levar! É um mercado vivo e que segue pela noite dentro. Bem sei que estamos em Espanha...
O mercado de Budapeste encanta os turistas com as suas paprikas penduradas, a enfeitar as bancas. É visita obrigatória!!


Mas, nem é preciso ir tão longe... O Mercado da Ribeira , em Lisboa, é um espaço dinâmico, que, para além de cumprir a sua função básica de venda de frescos, tem ambientes diferentes; janta-se, lê-se, tem a Noite do Estudante, os Santos Populares e toda uma série de iniciativas que lhe dá vida.

Mais a sul, temos o Mercado de Lagos, por onde passou neste último fim de semana, o Chá de Sintra. É um mercado antigo que foi remodelado. Está fantástico! Aberto para os clientes habituais e para os turistas. Com especial atenção para o fabuloso elevador e para o excerto do poema "o caminho da manhã", da nossa querida Sophia de Mello Breyner, que dá as boas vindas no cimo da bonita escadaria.


"...vai pelas pequenas ruas estreitas, direitas e brancas, até encontrares em frente do mar uma grande praça quadrada e clara que tem no centro uma estátua. Segue entre as casas e o mar até ao mercado que fica depois de uma alta parede amarela. Aí deves parar e olhar um instante para o largo pois ali o visível se vê até ao fim. E olha bem o branco, o puro branco, o branco de cal onde a luz cai a direito. Também ali entre a cidade e a água não encontrarás nenhuma sombra; Entra no mercado e vira à tua direita e ao terceiro homem que encontrares em frente da terceira banca de pedra compra peixes."

Penso que o nosso mercado devia ser alvo de uma atenção especial dos nossos autarcas e de quem mais se interesse por ele. A remodelação é urgente e deverá ser pensada para uma população tão diversificada como é a sintrense, bem como para os inúmeros turistas. Deve ser ponto de passagem obrigatória!  
Porque não a venda de artesanato e bons produtos regionais? Espaços de lazer, cafés e bancas/tascas onde se possa petiscar? Acolher algumas das variadissímas iniciativas que se vão fazendo por cá...
Um mercado aberto de dia e de noite.
Bem merece quem por ali passa nas suas idas ao Centro Cultural Olga de Cadaval, ao Museu ou à Casa de Teatro de Sintra e não encontra um espaço aprazível para entrar.
É preciso dinamizar, criar ofertas diferentes, que deêm vida a este espaço e à área envolvente.

Sintra agradece.

Read more...

O Pó da Estrada de Branislav Mihajlovic

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Quem admira um quadro do "Bane" (como é conhecido pelos amigos) nunca mais o esquece.



Os seus quadros são misteriosos, têm um traço singular, cores próprias, texturas de grande significado simbólico, são quadros purificados, com detalhes que nos indicam, mesmo à distancia, que aquelas obras pertencem a um valioso artista.


Branislav é um observador atento dos mundos e um pintor universal.

Nasceu em 1961 em Belgrado, na Sérvia. Estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes de Belgrado. Desde 1982 que tem participado em inúmeras exposições colectivas em países como Holanda, Polónia, Alemanha e Espanha.

Em 1992 veio viver com a família para Portugal e desde 1994 que expõe individualmente, partilhando connosco a sua enorme sabedoria. É casado e tem dois filhos.


Quem tem o prazer de o conhecer percepciona a sua enorme grandeza, uma simpatia que nos encanta e sente o seu dom e paixão pelo mundo da arte. Quando lhe pedimos que nos explique algum dos seus quadros, nunca o faz, desvia delicadamente o assunto e deixa para cada um de nós o privilégio de pensar e criar uma representação individual da obra.


Maria João Fernandes, crítica de arte e ensaísta, afirmou que a "pintura do artista sérvio Branislav Mihajlovic situa-se precisamente nesse plano de uma profundidade arquetipal que nas margens do seu silêncio e da sua meditação, da sua contemplação nos remete para o limiar do indizìvel, de um silêncio pleno de evidências, território do mito e do Sagrado." 


Para todos aqueles que queiram espreitar as suas telas, indagar e procurar os entendimentos desses mistérios, não deixem de visitar a sua exposição intitulada "O Pó da Estrada", em São Pedro de Sintra, na LM Galeria de Arte Contemporânea, Rua Álvaro dos Reis, 47, patente até ao dia 11 de Maio.

Aconselhamos ainda a consulta dos seguintes sites:

Read more...

Ilustrarte e Literatura Infantil

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Ilustrarte 09, IV Bienal Internacional de Ilustração para a Infância, encerra já domingo. Se ainda não passou por lá, arranje um tempinho, e sózinho ou com crianças, não deixe de ir! Está no Museu da Electricidade, em Belém, o sítio até é bonito e dá para passear...



A exposição, que compreende três núcleos, está organizada de forma simples e encantadora.

No primeiro, encontram-se expostas as 150 obras dos 50 artistas selecionados. Percam-se por lá...


Menção Especial
Menção Especial

Esta foi a ilustração vencedora, da autoria da belga Isabelle Vandenabeele:



O segundo núcleo contém uma retrospectiva da obra de Wolf  Erlbruch, esse genial ilustrador alemão.  Sou uma confessa admiradora... Quando ofereci ao meu filho o seu livro "A Grande Questão", obtive o seguinte comentário, "Mãe, é mesmo um livro do coração para o coração..."



É realmente um livro belo!" Porque estou aqui?" é a pergunta que vai obtendo respostas ao longo do livro, que termina com uma folha  anexada para que o seu dono vá acrescentando outras respostas ao longo da sua viagem pelo tempo... 

Estes são alguns dos trabalhos e objectos pessoais expostos:




O terceiro núcleo é dedicado a Luísa Ducla Soares, essa grande escritora, sem a qual o universo da literatura infantil seria infinitamente mais pobre! O centésimo livro da escritora foi o ponto de partida. 



Chama-se 


Uma das datas referidas por Luísa Ducla Soares é o 
Dia da Mãe .








Read more...

  © Blogger template On The Road by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP