Chá de Outras Paragens...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Contrariamente ao que tinha prometido, não tenho tido muito tempo para contar as aventuras de mais uma viagem... Os amantes do Chá já conhecem esta minha loucura anual de, mochila às costas, mala na mão, marido e filho por companhia, deambular pelo mundo. O ano passado seguiram-me pela escandinávia, este ano a crise intrometeu-se... e por isso viemos ver de perto "outras crises".


Dublin

Sintra-Lisboa-Bublin-Belfast-Edinburgh-Londres... este o percurso feito até agora, desde que saimos de Sintra no dia 19. Sem tempo ( neste momento são duas da manhã) e com os dias a correr a um ritmo alucinante, pois estes viajantes andam de manhã à noite, prometo relatos mais detalhados no regresso.



 Temple Bar é o bar mais antigo de Dublin e empresta o nome ao bairro mais conhecido e típico da cidade. Depois de entrar, beber uma cerveja e ouvir alguém a cantar dylan, sentimo-nos irlandeses. Mas se o nosso filho se esquecer lá da mochila com dinheiro, e não só, voltarmos uma hora depois e ela estiver rigorosamente no mesmo sítio, sentimo-nos duas vezes irlandeses... 


Os sinais da crise são evidentes em dublin, mas há  algumas coisas que escapam ao negro desígnio.É o caso da Guiness, cerveja que os irlandeses consomem de manhã à noite.

De Dublin seguimos para Belfast, cidade com marcas de muitas crises.


Para quem chega, não deixa de ser impressionante ver a história de uma luta contada em pinturas de murais.Percorrer o bairro que foi palco de todos os conflitos, arrepia...


O próximo destino era Edinburgh, na Escócia. Depois de um "big táxi", de que vos falarei quando tiver mais tempo, um barco e dois comboios, chegámos a esta cidade cheia de história.



Subimos ao ponto mais alto,



e escrevemos o nome de um país, conhecido já não só pelos futebolistas, mas também pela crise...


                                          que continuamos a ver por todo o lado...



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Na noite escura... em Dublin

terça-feira, 19 de julho de 2011

Trabalhos entregues (só ontem!!! ), noites de sono em atraso, cansaço...exaustão e, já daqui a umas horas... FÉRIAS! Que  ritmo alucinante tem andado por aqui...
A última coisa que me lembro de ter feito, antes daquilo tudo, foi andar pela noite escura com o meu filho, a falar com os pirilampos.






Ver os pirilampos, seguir-lhes a luz, andar atrás deles... são coisas que sempre fascinaram o rapaz.



Os pirilampos ajudam um bocado... Há noites em que tenho as janelas tapadas de luzinhas e ele diz-me: vês, mãe, estão a chamar-me...



Por isso, quando soube que a noite escura de Bruno Munari ia finalmente chegar a Portugal, não tive dúvidas que isto cá por casa ia dar que falar... ou melhor, ia dar que noctivagar.




Mais uma vez agradeço à Bruáa, a grande responsável pelo livro ter chegado cá. Mas já estamos habituados a agradecer...arenques,  crocodilos, árvores generosas, grandes questões!



Para os que, como nós, gostam de seguir os pirilampos na noite escura, não deixem de o fazer na companhia de bruno munari. Ele leva-nos pela noite,


 conduz-nos por prados,




e cavernas, madrugada dentro...



Ainda não experimentaram? Então comprem o livro e saiam para a rua com as crianças.Depois é só seguir os pirilampos...



Pronto, agora vou de férias... merecidas! Hoje, a noite escura já será em Dublin. Espero ter tempo para um Chá de vez em quando... Boas férias para todos!

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Há dias assim...

terça-feira, 12 de julho de 2011


Há dias em que parece que todos se lembram de nós... e decidem entrar-nos pela casa dentro. Daquelas visitas que todos temos e que, mesmo sem convite, vão entrando...



                                                                          e falando,

falando...


E, se nos descuidamos, acabam a tomar banho em nossa casa...



Também há aquelas, que apesar de não serem esperadas,



sempre são mais discretas,


até na forma de nos beber a água.



                                                   Mas, o pior de tudo são os que vêm


e trazem os filhos,



 os amigos dos filhos,




 os filhos dos amigos


e até os sobrinhos.


E vão ficando para o almoço, depois para o lanche, para o jantar...


e não vemos chegar a hora da despedida.


Nestes dias, há os que ficam indiferentes e que acham melhor não stressar




e os outros, os que preferem enfiar a cabeça em qualquer lado...



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A Lua não é Mentirosa

domingo, 3 de julho de 2011

A minha Pós-Graduação em Livro Infantil está quase a chegar ao fim. Falta o mais difícil, os trabalhos que ainda têm de ser entregues, numa altura em que o cansaço já pesa. Tirando isso, resta uma fantástica sensação de ter feito algo de que gostei muito e  me permitiu enriquecer  conhecimentos em áreas que me apaixonam. O maior desafio foi, indscutivelmente, o pedido pelo André Letria, no módulo de Ilustração. Fazer um livro e ilustrá-lo! Confesso que quando, na primeira aula, o ouvi anunciar o trabalho, pensei em fugir! Ilustrar? Eu? Já nem me lembrava há quantos anos não rabiscava o que quer que fosse...



Depois de alguns meses de árduo trabalho, nasceu A Lua não é Mentirosa.



A história há muito que estava escrita e com a preciosa ajuda do meu mini ilustrador, lancei mãos à obra.



As "críticas" têm sido fantásticas, mas são da autoria dos suspeitos do costume, os amigos!



O trabalho foi gigantesco, muitos dias, algumas noites... Mas o prazer que me deu fazê-lo e as cumplicidades que me permitiu estabelecer com o meu filho ao longo destes meses são inesquecíveis!



 Um destes dias conto-vos mais...



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