O Mundo das Fadas II

domingo, 28 de novembro de 2010

Na sequência do meu anterior post, e porque sei que há leitores curiosos, aqui fica a minha resposta à carta das crianças, assim como alguns dos seus desenhos.

"Queridos meninos e meninas felizes e sorridentes.
Eu sou a Rainha das Fadas e fiquei muito contente com a vossa carta. Nunca tinha recebido nada assim e até me perguntei “Será que só estes meninos e meninas é que acreditam em Fadas?”. Espero que não…
Vou contar-vos alguns segredos do Mundo das Fadas. Mas não se esqueçam que é UM SEGREDO…


Em primeiro lugar, as Fadas vivem por entre as nuvens e as estrelas, mas há Fadas que preferem as flores e as florestas encantadas. Por isso, existem Fadas quase por todo lado do Mundo. Basta abrirem bem os olhos e o coração e estou certa que sentirão alguma a cantar, a dançar ou voar. Com sorte até podem descobrir as Fadas que vocês perguntam, as Fadas dos Dentes e a dos Talheres mágicos. A Fada dos Talheres Mágicos é um pouco tímida, porque vive escondida numa árvore e passa os dias sozinha a ler. Ela sabe quase tudo sobre o Mundo, é muito esperta e curiosa.


As Fadas gostam de usar vestidos leves e de pintar as asas de cores alegres e brilhantes. Algumas, como por exemplo, as Fadas dos Dentinhos, são vaidosas e gostam de encher os cabelos com coroas de flores e trancinhas. Às vezes põem tantas coisas nos cabelos que depois nem conseguem voar com o peso…
As Fadas andam sempre felizes e contentes. É muito raro alguma zangar-se, porque são todas muito amigas. Quando alguma se zanga tem de ir falar com a Rainha das Fadas, para explicar a situação e em conjunto procurarem uma solução.
As Fadas, quando nascem, não têm logo asas para voar, primeiro têm de crescer um pouco. Têm de aprender coisas importantes e de ir à escola. Depois, quando a Rainha das Fadas decide, lança um pó mágico com a sua varinha de condão nas Fadas e elas ganham asas. Todas acabam por ter asas, mais cedo ou mais tarde.


As Fadas têm uma missão muito importante: ajudar os meninos e as meninas do Mundo. Ajudam quando eles têm algum medo, quando não querem comer ou dormir, quando perdem alguma coisa, quando andam tristes, quando não se portam bem, ajudam de muitas maneiras. E sabem que mais?… Eu sei que já houve uma Fada que ajudou alguns meninos e meninas desta sala. Será que algum de vocês se lembra?
Quando elas percebem que alguma criança precisa de ajuda, aproximam-se e como são invisíveis ninguém as vê. Às vezes, entram em casa das crianças, outras vezes vão ter com elas à escola, enquanto brincam com os amigos. Podem ajudar deixando um presente, e nesse caso pedem ajuda ao Pai Natal para arranjar algum brinquedo, ou lançando uns pós mágicos, que deixam os meninos e as meninas mais felizes. Acho que nunca houve nenhuma criança que tivesse visto uma Fada, elas têm sempre muito cuidado, porque se alguém as vir perdem as asas e isso não pode acontecer.


As Fadas fazem anos como qualquer menino ou menina. Têm uma família grande, que é a família das Fadas e há quem goste de dormir sozinho, como a Fada do Sono, ou em grupo como a Fada dos Amigos. No dia do seu aniversário, gostam de enfeitar as florestas ou as estrelas com flores e juntar os amigos. Fazem sempre um bolo de pétalas com frutas e bebem água fresca dos riachos. Mas aquilo que mais gostam são os rebuçados, feitos de mel e hortelã, porque são docinhos e derretem-se na boca.
Eu soube, por uma Fada que esteve na vossa sala um dia, que há um menino ou uma menina desta sala que tem tido medo de dormir sozinho. Não posso dizer quem é e não quero que ninguém diga quem é. Eu sei que nem sempre é fácil para as crianças adormecerem, algumas têm medo de ficar sozinhas, outras têm medo do escuro e há quem tenha medo dos pesadelos. Tudo é normal…


Mas a Fada que esteve aqui teve uma excelente ideia.Vou enviar-vos aquilo que ela fez para os meninos e meninas dessa sala. É um presente muito valioso. É uma caixa da Fada dos Sonhos. Nela vive uma Fadinha invisível que todas as noites gosta de voar para as almofadas das crianças e contar histórias maravilhosas. Todos os meninos que dormem com ela perdem os medos e acordam sempre felizes e bem-dispostos.
Vou oferecer-vos uma caixinha para a vossa sala. Todos os dias, os meninos que quiserem podem levar essa caixa para casa e trazer no dia seguinte.
Lembrem-se que a Fada tem de dormir nas vossas almofadas. Levem a caixa fechada até casa e só podem abrir junto da vossa cama, à noite, para ela não se perder. Depois, na manhã seguinte, voltem a abrir a caixa, para a Fada voar lá para dentro e descansar. Já viram que ela vai ficar a noite inteira acordada a contar-vos histórias?…
Espero que gostem e mais uma vez muito obrigada pela vossa simpática carta.
Um grande beijinho com pós de perlimpimpim da
Rainha das Fadas"



A todos os leitores um dia bom, repleto de fantasia. 
E estejam atentos, não vá passar uma Fada por perto, para nos alegrar o dia!

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Cultura Em Tempo De Crise

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Parece-me evidente que Sintra não tem uma programação cultural estruturada. Há uma ou outra organização, um ou outro evento mais pensado, mas não há uma ideia para o que possa ser a oferta cultural de Sintra.
Se uma boa imagem vale mil palavras, nada como expressar com uma foto da nossa vila o estado semelhante em que se encontra a cultura. Este cartão de visita da nossa bela terra (a primeira imagem de quem entra por Chão de Meninos) é idêntico ao estado da cultura.



Pode pensar-se que em tempos de crise não há dinheiro para gastar em luxos culturais. Esta ideia está, porém, por demonstrar. A cultura vende – basta ver o negócio que a rodeia. A boa gestão, calma, segura, consciente, produz bons, sólidos e duradouros frutos. Investir na cultura, como na educação é sempre uma aposta ganha.

A este propósito pareceu-me muito interessante a conferência que se realizará amanhã, dia 25 de Novembro, no Teatro Nacional D. Maria II. O programa está disponível aqui e contém temas como "Fazer arte, fazer dinheiro", "Que devem saber sobre economia os directores dos teatros" ou "Que factores intervêm no apoio mecenático ao teatro".

Conta com oradores tão respeitáveis e conhecedores da realidade cultural portuguesa como Miguel Lobo Antunes, Nuno Carinhas, Jorge Silva Melo ou Paulo Teixeira Pinto. E junta-os a economistas como David Throsby, professor de economia na Austrália, especialista neste tema, João Duque e Nicolau Santos.
A entrada é livre e gratuita, apenas sujeita às limitações da sala.

Uma excelente oportunidade para todos os responsáveis culturais reflectirem sobre o futuro. Sintra há muito que precisa de pensar a sua identidade cultural. Esperamos, neste blog, poder contribuir para este debate. Mas esperamos acima de tudo, que as pessoas ligadas à cultura na nossa terra, não deixem de ir à conferência, amanhã.
Vão, aprendam, inspirem-se, transcendam-se, tragam ideias. E "executem-nas"! É o que Sintra precisa e o que os sintrenses merecem.

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O Mundo das Fadas I

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Trabalho num colégio e o que mais gosto de fazer é conversar e brincar com as crianças. Fico apaixonada pela sua forma simples e prática de pensar e explorar o mundo imaginário. Os mais pequenos têm uma criatividade que me fascina e tenho pena que, nós adultos, a percamos com o crescimento, desprezando este lado rico e belo do pensamento.
Na semana passada, um grupo de meninos entregou-me uma carta com as suas dúvidas relativamente ao Mundo das Fadas.


A carta dizia o seguinte:

"Queremos convidar-te para vires à nossa sala, porque temos muitas dúvidas sobre as fadas.
Precisamos de saber:
-Onde é a casa da Fada dos Dentes?
-Onde mora a Fada dos Talheres Mágicos?
-Será que as Fadas conhecem o Pai Natal?
-Como nascem as asas das Fadas?
-As Fadas voam?
-Quando é que as Fadas fazem anos?
-Porque é que as Fadas têm uma varinha mágica?
-O que comem as Fadas?
-Como é que as Fadas entram nas casas?
-Será que há uma Fada Rainha?
-Onde moram as Fadas?
-Onde dormem as Fadas? Todas juntas ou separadas?
-As Fadas bebem água?
Esperamos pela tua resposta.

Obrigada 
Meninos da Turma dos 5 anos"


Fiquei perplexa com a quantidade de perguntas. Como seria possível encontrar tantas inquietações relativas a uma Fada. É de facto espantosa esta enorme capacidade de reflexão e de análise.
Citando Pedro Strecht, famoso pedopsiquiatra português de uma enorme sensibilidade, "não há crescimento saudável sem um desenvolvimento artístico e estético, sem respeito pela ligação com o que mais simples e belo nos rodeia."
Confesso que gostei imenso de entrar nesta fantasia e navegar neste mar de ilusão delicioso. Cheguei à conclusão, que acredito em Fadas... sobretudo naquelas que vivem em Sintra e transformam esta serra num local misterioso e encantado. 
Aguardem pela minha resposta no próximo post.Até breve.

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Venham daí...até Sintra!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Domingo apareceu frio, com pouco sol, convidativo a ficar por casa. Mas quem vive em Sintra, dificilmente resiste a espreitar o mundo lá fora!



Foi o que fizemos. A seguir ao almoço, saímos de casa, sem destino certo. Errantes pelos caminhos, mas não na busca.



É o encontro com a beleza serena e intimista deste sítio do mundo, que nos faz caminhar. Sempre com a certeza de voltarmos a casa mais pacificados. Sintra têm o dom de nos harmonizar com a vida. 



Conhecemos bem os cantos desta terra, mas sempre nos perdemos deleitadamente em algum dos seus recantos!



                                                                               
Incessantemente, tendemos a guardar muitas das cores que pensamos vir a precisar nos dias mais cinzentos de Inverno.




 No ar, uma miscelânea de cheiros, lembra-nos permanentemente que estamos na serra. Cheira a terra, cheira a verde, com fortes pinceladas de Outono. Cheira a Sintra.



Infinita paixão, esta que me liga a Sintra! Não me canso de a percorrer, de a olhar e, acima de tudo, de a admirar. Sublime, apresenta-se-me a cada dia, em detalhes renovados...



O castelo dos mouros...já o olhei de vários ângulos, fotografo-o sempre que posso e continuo a achar que em tempos lá vivi! Estonteia-me os sentidos.Não só a mim. O meu filho, que este ano se iniciou na História e já trata os mouros por tu, fica igualmente enfeitiçado.  


Sintra tem um coração enorme e uma generosidade sem limites, capaz de nos oferecer múltiplas maravilhas em ínfimo espaço de tempo.




Tempo, que Sintra nos faz esquecer. Começava a escurecer e não havia vontade de parar. Só a fome dos mais pequenos e o apetite por algumas das nossas gulodices nos moveu. A hesitação situava-se apenas entre as broas de mel e os pastéis de nata do Gregório ou as queijadas de Sintra, da SAPA. Por razões que não vêm ao caso, o Gregório saiu vencedor. Até lá, ainda nos regalámos com tudo isto.




Acabámos por nos cruzar com imensos turistas (algo de que tentamos sempre fugir ao fim de semana...), daqueles que ficam com os olhos presos no que observam, como se de uma miragem se tratasse. Parece-me sempre que nós, sintrenses, os olhamos com alguma altivez, como que dizendo, "nós vemos Sintra todos os dias"!




Que dádiva! Poder ver e sentir Sintra todos os dias!



Como é possível que todos os domingos, tantas pessoas continuem a ir passear aos centros comerciais? Só pode ser porque não conhecem Sintra. Porque ninguém lhes revela que ela existe! Agora que já sabem, venham daí...até Sintra!


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Marcas do Tempo

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A propósito de um trabalho que estou a fazer, perdi hoje algum tempo a ver anúncios comerciais. Uns mais antigos, outros nem por isso. Vi centenas de anúncios, dos mais variados temas. Alguns bem tocantes, sinal de que a publicidade pode ser um meio bastante inteligente de fazer chegar a mensagem ao público destinatário. A evolução das técnicas e meios publicitários nos últimos trinta anos é verdadeiramente apaixonante. Não pretendendo dissertar sobre o tema, apesar do interesse que sempre me despertou, não resisto a partilhar com vocês dois anúncios que me divertiram bastante. Tendo em comum a publicidade a marcas de automóveis,  espelham bem as marcas do tempo. Ora vejam.



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Halloween II - Uma Longa Noite!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ressuscito para vos contar o resto da festa dos vivos mortos que houve cá por casa. Como vos disse, o saco de teia de aranha que adquiri fez milagres...


 
O ambiente era mesmo assustador e os convidados sentiam-se à vontade...



Percebi cedo que os dez espíritos do outro mundo que por aqui vagueavam, faziam questão de aguentar o "bruxedo" noite dentro... À espera deles e do cansaço, que optimisticamente pensei que haveria de chegar, estava o colchão colectivo no meio do quarto e ainda uns quantos sacos-cama. Mas entre jogos de escondidas, jogos de matraquilhos e até torneios de xadrez, ninguém parecia fraquejar.
Perto da meia-noite, cinco loucas amigas entraram casa dentro com mais doze crianças! As luzes tinham sido apagadas e os espíritos do outro mundo, devidamente "ocultados". Foi o delírio!

Os sacos do lixo deram uma apropriada toalha


À uma da manhã, era a única que evidenciava uma enorme vontade de sonhar com anjinhos.Com os recursos de entretenimento praticamente esgotados, decidi que era hora da bruxa fazer anos. Fez-se uma pausa para cantar os parabéns e aproveitou-se para reencher os estômagos.



Às duas, já o fantasma grande tinha desistido. Falo do meu marido, que envolto por um lençol branco, papel higiénico e fita adesiva, cumpriu na plenitude a sua missão de assustar pequenos e grandes ao longo do dia. O descanso era, portanto, merecido. O relógio marcava cinco horas e ainda eu entrava pelo quarto, onde se amontoavam os diabos, múmias e bruxas, já exaustos de tanta travessura. Nos rostos, ainda a doçura de uma noite de festa aos nove anos!


Às oito já se fervia de actividade. A bola já girava num madrugador jogo de futebol, os matraquilhos já matraquilhavam de novo e, a mim, restou-me encher dez taças de cereais para que a criançada recuperasse a força que nunca perdeu.

Quando, na terça-feira, fui buscar o meu filho à escola, fui presenteada com uns lindos cartões dos meus anjinhos, agradecendo a festa. Há uma frase que se repete em todos - "espero ser convidado para a próxima festa de halloween".


Como devem calcular, as teias já estão guardadinhas...até ao próximo ano.



Ainda imbuída deste espírito, não resisto a deixar-vos a sugestão do livro de Tim Burtons, que tanto diverte pequenos e grandes.


Esta é a história de um Jack aborrecido com a vida na floresta de Halloween, que descobre, entrando na porta de uma árvore, a Cidade do Natal. Contagiado pela felicidade que encontra, também quer fazer parte dela. Para que isso aconteça, decide raptar o Pai Natal...




Descubram o resto desta história hilariante, que inspirou o filme com o mesmo nome.



Adoro ambos.





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Halloween I - pela boca morre o peixe

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Gosto de máscaras. De todas as formas e feitios. Como para qualquer amante confesso de teatro, elas exercem sobre mim um enorme fascínio. Nem sempre aprecio o uso que lhes é dado, mas isso são outras histórias.Desde que me conheço, que qualquer elemento que me aproxime da representação cénica, me deslumbra. Lembro-me que já em criança, adorava mascarar-me. No Carnaval, dava largas à criatividade. Assustar vizinhos e pregar partidas aos amigos deliciava-me. Contudo, nunca simpatizei, ou melhor, sempre "embirrei" com este novo fenómeno que dá pelo nome de Halloween.


Importado, sobretudo, dos Estados Unidos, terá sido levado para ali pelos primeiros emigrantes irlandeses.A verdade é que, até há poucos anos atrás, as únicas referências que dele possuíamos deviam-se exclusivamente ao cinema. Todos conhecemos as cenas típicas em que as crianças se deslocam em grupos para a célebre "doçura ou travessura". Ora,  porque temos nós de copiar um festejo que invoca os mortos dos outros, quando temos os nossos? Porquê comprar abóboras nesta altura, quando passamos o ano todo sem consumir as pobres,apesar do elevado valor nutritivo que possuem? Pior ainda, quando a grande maioria dos portugueses não conhece Jack Lanterna  nem porventura, ouviu falar dele...


Múmias, esqueletos, gatos pretos, bruxas, morcegos e um sem número de criaturas diabólicas passaram pois, a estar presentes nas nossas vidas, um dia por ano, 31 de Outubro. Que mau gosto! Logo nós, povo que lembra os seus mortos, no dia 2 de Novembro, oferecendo-lhes flores.

Acrescendo a tudo isto, o Natal está próximo e não me vejo contribuinte de mais um período dourado para os comerciantes, transformando bruxas, esqueletos, morcegos e outros que tais em dignos antecessores dos anjinhos e do pais natal.


Não sendo adepta de nada disto, porque estou eu para aqui a falar? Tudo para vos confessar que fui bem "apanhada". Pois é, filho de peixe sabe nadar e como tal, o meu saiu à mãe...E como pela boca morre o peixe, este ano dei comigo a organizar uma festinha de Halloween para a criançada. No ano passado, o rapaz já tinha tentado aliciar-me, mas fiquei-me por uns amiguitos, que sentei ao luar, à volta de uma enorme abóbora cedida por uma amiga.Umas quantas pizzas e a criatividade deles fizeram o resto.O comentário foi unânime, a melhor festa de halloween das suas vidas! Não seria difícil, já que era a única até ali.

uma das nossas decorações

Todos sabemos que as crianças gostam de rotinas e ainda o Outubro vinha longe já elas me perguntavam pela festa de Halloween.Com um tempo desgraçado, muita chuva e muito vento, dei comigo a pensar como organizar uma noite de Halloween para dez diabretes. E como eles encarnam bem o espírito!
 Uma preocupação acrescida era fazê-lo sem gastar dinheiro, um pensamento recorrente era "isto não me está a acontecer"...
Decidi que o melhor seria prendê-los pelo estômago, imaginando que as cabeças não estariam permeáveis a imposições de sensatez.

dentaduras vampirescas
olhos de defunto




cupcakes halloween


Bolo Enfeitiçado


O meu assistente foi incansável, partilhando a confecção de tudo isto. E fiquei uma mãe babada quando me mostrou a ementa que elaborou sózinho, depois de recortar este gato de um saco de papel...  


Gastei 2€ num saco de "teia de aranha", que até inclui alguns exemplares da raça, e muitas horas a pensar e a executar os bruxedos com que os ensombrei a eles e à casa.

Na casa dos mortos-vivos muito aconteceu... mas o resto só vos conto amanhã, porque ainda estou morta!


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