G Spot
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Mas vamos à descrição do jantar...
Tudo muito bem escolhido, criativo e divinal!
Saiu no fim de Dezembro este maravilhoso disco, cuja compra recomendo vivamente.
São três peças de música erudita especialmente compostas para crianças. A famosa história do Pedro e do Lobo, musicada por Prokofiev. Conta a história de um menino, o Pedro, corajoso e aventureiro, que, contra as ordens do avô, resolve abrir a cancela do jardim e ir até ao lago junto ao bosque. Aí, na companhia de alguns amigos, será visitado por um feroz lobo! Mas Pedro, cheio de coragem e de inteligência, conseguirá vencê-lo.
Cada personagem do texto (Pedro, avô, gato, pato, passarinho, lobo e caçadores) é representada por um instrumento e por um melodia: o Pedro pelas cordas, o avô pelo fagote, o passarinho pela flauta, o lobo pela tuba, etc., etc.
A música é lindíssima, a história engraçada e os miúdos vão-se deixando encantar.
A narração da Catarina Furtado está excelente, cheia de vida, conjugando-se perfeitamente com o texto e a orquestra.
A segunda peça é o Carnaval dos Animais de Camille Saint-Saens. Composto para divertir os amigos numa festa de Carnaval, trata-se de pequenas peças, cada uma representando um diferente animal. Especialmente bonita é a do cisne, tocado pelo violoncelo.
Pena não haver narração nesta obra, o que nos obriga a consultar a informação no cd para ver de que animal se trata.
Por último, o guia de orquestra para jovens de Benjamin Britten. Aqui, retoma-se a narração de Catarina Furtado, explicando os diversos grupos e instrumentos de uma orquestra. Verdadeiramente pedagógico, para além de muito bonito.
A destacar, a nossa maestrina Joana Carneiro numa condução perfeita (parece-me) da Orquestra Gulbenkian. Que bem que está a tocar a nossa Orquestra Gulbenkian. Não fica atrás das melhores do mundo!
É um CD a não perder, para miúdos e graúdos. Eu tenho-o no carro e os meus filhos já sabem tudo de cor!
Desta é que foi! Andava farta de catrapiscar os olhos à Pós-graduação em Livro Infantil, que a Católica iniciou há três anos. Finalmente decidi-me. E ainda bem, porque estou a adorar. É uma sensação que não experimentava há muito, esta de me sentar do lado de cá para aprender. E como se aprende!
Há dias, em conversa com uma amiga, confessava-me ela as suas inquietações acerca do medo que o filho, de cinco anos, aparenta ter do escuro. Digo aparenta porque, de uma forma ou de outra, penso que todas as crianças passam por uma fase destas, acabando sempre por sair vitoriosas da uma guerra contra “papões”, monstros e toda a espécie de criaturas assustadoras que estão associadas ao escuro. Com mais ou menos alarido, por vezes até em surdina, todas elas travam as suas batalhas, noite após noite. E todas se vão afeiçoando a esse amigo, de quem acabam por se tornar íntimas, para toda a vida.
Caros leitores, entre trabalho, filhos e gripes, não tem sobrado tempo para falarmos em 2011. Para todos, um Fantástico Ano!!!
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