Anónimo Transparente e a Confissão da Leoa

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Depois das várias incursões que fiz pela Feira do Livro, claro que os últimos dias têm sido em grande parte dedicados aos (livros, claro) que conseguiram vir comigo. Já há algum tempo que não experimentava a sensação de agarrar num livro ininterruptamente. Comecei ontem, por volta da uma da tarde, a ler o último livro de Mia Couto, A Confissão da Leoa. Hoje à tarde, acabei-o.



Como quase todos os livros de Mia Couto, é um livro apaixonante. Construído sobre factos reais, o mistério  espreita a cada página e o leitor embrenha-se nele o tempo todo. A densidade de cada personagem, sempre doseada em função da dureza do que é vivenciado, inquieta-nos e obriga-nos a tomar partido. É um livro fascinante.
Graças a uma grande amiga com quem calcorreei a Feira, este foi outro dos livros que trouxe comigo. Ela sabe como lhe estou grata! Confesso que não conhecia a sua existência.Estranhamente nunca tinha ouvido falar dele.


Certo é que esta Interpretação Gráfica de Fernando Pessoa assim que me entrou casa dentro, ocupou, desde logo, lugar cativo na mesa de cabeceira. O seu autor, Hermenegildo Sábat, é um prestigiado cartonista uruguaio e o livro foi editado em Abril de 2008. No final, encontramos o texto da apresentação, intitulado Da Impossibilidade deste Retrato.O seu autor? José Saramago





O campo é onde não estamos. Ali, só ali, há sombras verdadeiras e verdadeiro arvoredo.


A vida é a hesitação entre uma exclamação e uma interrogação. Na dúvida, há um ponto final.

2 comentários:

Hipopómata,  22 de maio de 2012 às 20:00  

A amiga continua arrependida por não ter comprado um para ela também! Partilhamos? Bj.

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