Ano Gravett

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Espreitar, ficar atento, é o que fazemos sempre que semeamos alguma coisa. Chegamos até a ficar impacientes de tanto aguardar o seu crescimento... Curiosamente, procedemos de igual modo em relação aos filhos, mas com o pensamento oposto. Ai, crescem rápido demais!


Bem vistas as coisas, o fenómeno é este: nasceram ontem.




Logo, logo, estamos nós a pôr em prática aquelas manias que herdámos das galinhas e perguntamos: "já"?



E, a seguir, resta-nos o consolo de termos 364 dias, ou até mais um, para  preparar ao detalhe o mais importante de todos



Pelo meio, vão restando umas quantas manifestações de afirmação de personalidade e de independência



Vem tudo isto a propósito de o meu filho se ter apaixonado há uns tempos atrás por Emily Gravett, uma escritora e ilustradora inglesa.Tudo aonteceu quando a Horizonte publicou o Grande Livro dos Medos do Pequeno Rato.





Quando, em Julho, fomos a Londres, o rapaz comunicou-me que queria comprar todos os livros de Emily Gravett que encontrasse! Gargalhei... que exagero. Não se compram livros assim...


e a "troika" também não aconselharia...



A verdade é que, apesar do seu escasso vocabulário de inglês, quando dei por mim, o petiz já estava acompanhado de uma simpática empregada da waterstones e carregava-se de livros, ao mesmo tempo que me "acalmava" dizendo que ia pagar com o seu dinheiro (dádivas de avós, tios e afins ao longo do ano...).




Hum... que bem me tem sabido colher os frutos de uma das maiores árvores cá da casa, a da teimosia.



E assim se decretou por cá o Ano Gravett.




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