As horas do meu tempo
sexta-feira, 16 de março de 2012
Há vários anos que abdiquei do relógio, mas o tempo foge-me na mesma. As horas parecem ir sempre à minha frente. E quando tento alcançá-las, escorregam-me por entre os dedos antes de me deixarem acabar tudo o que quero fazer...
Os amigos costumam brincar porque durmo pouco, muito pouco. Mas não imagino como seria se não fosse tão sovina com o sono! Não lhe dou mais do que três, quatro horas. Acho um desperdicio gastar horas a dormir. Mesmo assim, há coisas que ficam para trás...
As duas últimas semanas foram a um ritmo tal que nem percebi a existência das primeiras visitas que no jardim já me anunciam a Primavera. Nunca tinha acontecido!
Pelo meio fui a Coimbra, cidade que me desperta um carinho especial.
Transporta-me invariavelmente para um tempo que não é meu, mas onde gosto de me perder e encontrar.
Na volta, tive de doar algum tempo a este meu canto...Decidi expulsar sua excelência, "a bagunça" que por aqui reinava. Os livros e os papéis que moravam pelo chão impediam já uma correcta colocação de pés e as prateleiras das estantes iam ficando vazias...
E ainda tive tempo para uma magnífica brincadeira com o meu filho e alguns dos seus amigos "residentes". Do velho se faz novo é uma espécie de jogo que as crianças entendem como desafio. Uns quantos pincéis, algumas tintas e jornais e muita paciência permitiram-nos transformar um velhissímo escadote numa peça de apoio preciosa.
No final, contemplámos e gostámos muito!
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