Palácio Nacional da Pena

sábado, 12 de março de 2011

Aproveitámos a interrupção do Carnaval, para ir ao Palácio Nacional da Pena com as crianças.




Por entre curvas e estradas apertadas, lá fomos nós, contornando a Serra até ao cimo.
Chegando aos jardins da Pena e passando os portões, a alegria dos mais pequenos desperta, quando percebem que vamos apanhar um comboio até ao Palácio.



Não estamos sozinhos durante este percurso. Muitos turistas acompanham-nos, admirados por aquela beleza. Não há fotografias suficientes que desvendem aquele ambiente. É preciso senti-lo, cheirar a terra molhada e a admirar a flora que brotou naquela terra.




O percurso pelo interior do Palácio é curto, mas conseguimos sentir a história que por ali ainda passa. Se fecharmos os olhos, podemos imaginar o dia-a-dia dos reis e rainhas naquele espaço.
Certas divisões do Palácio interessaram bastante os meus filhos. A minha filha (eu também confesso) ficou espantada com a cozinha, com os tachos em cobre, os ferros de engomar a vapor e com o enorme fogão. O quarto da rainha D. Amélia, sobretudo a cama e o berço, também despertou uma certa curiosidade. Quanto ao meu filho, que por ser ainda pequeno, saiu um pouco decepcionado daquela visita. O seu maior interesse era descobrir uma cómoda retrete, igual à que viu no Convento de Mafra, mas em Sintra não existe réplica semelhante.
Mas passemos ao exterior. A vista que temos das torres do Palácio deixam-nos hipnotizados. É tão bonita, tão vasta, que nem o nevoeiro a perturba. 


Passeámos pelos caminhos estreitos, pelos pátios, subimos torres, atravessámos pontes e arcos, sempre descobrindo pormenores admiráveis. 






A minha filha dizia, admirada, que ali nas paredes do Palácio havia mais conchas do que na Praia Grande!
Pórtico Tritão -simboliza os quatro elementos
Nesta arquitectura romântica, há motivos mouriscos, góticos e manuelinos. Por entre rochedos gigantescos, ergue-se esta maravilha, que surgiu de uma visão inteligente de D. Fernando II, que ficou apaixonado pelas ruínas do Convento da Pena, que resistiram ao terramoto de 1755.

Talvez deva dizer que há zonas do Palácio que “gritam” pedidos de restauração, novas estratégias de iluminação e novas forma de climatizar o interior do edifício. 


Esperemos que nunca faltem verbas para isso, que nunca se apague o requinte imposto por D. Fernando II e se continue homenagear dignamente a Nossa Senhora da Pena.

2 comentários:

Anónimo,  12 de maio de 2011 às 11:25  

ali estubemos nos e uma maravilla.-www.a25abril.org, espero vos goste

chá de sintra 12 de maio de 2011 às 12:15  

Obrigada a25abril.org.Gostamos, sem dúvida.

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