Postais de Amesterdão

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Caros leitores,
Enquanto a minha GRANDE amiga e companheira de blogue toma conta das minhas crianças, passeio eu com as outras por Amesterdão. Daqui vos escrevo com as primeiras impressões de uma cidade fascinante.
Tinha vindo a Amesterdão em 1989, de carro, com os meus pais. Fiquei apenas 2 dias, parece-me, e confesso que as recordações não são muitas.

Desta vez é que não me vou esquecer desta Veneza do Norte. Amesterdão é a capital europeia mais descontraída que conheço. Seja a que hora do dia for, há sempre alguém a beber um copo, a soltar uma gargalhada, a despir a camisa para aproveitar um raio de sol, a comer um pedaço de queijo a bordo de um barquito pelo canal. Barcos pelos canais e bicicletas - eis o especial toque de Amesterdão.


É a primeira vez que faço turismo de «cidade» com os meus filhos. Este ano resolvemos variar dos habituais destinos de praia (Algarve, etc.), porque, vivendo nós perto da praia, eles ficam literalmente saturados de areia e mar. Por outro lado, assim se procura menorizar a vida saloia que é o seu dia-a-dia.

Mostrar-lhes o mundo, eis a opção de férias para 2010.

De entre as opções cosmopolitas (para sair da terra saloia tinha de ser em grande!), Nova Iorque, Londres, Paris ou Berlim seriam boas opções. Mas os preços são incomparavelmente superiores. Amesterdão, portanto! E aqui estamos nós.

A cidade oferece muitas atracções para crianças, é facílimo entretê-los. No primeiro dia, um passeio de barco pelos canais. Com uma máquina fotográfica na mão, tudo se regista ao pormenor!



No segundo dia, uma visita ao Museu da História de Amesterdão, onde aprendemos sobre a construção e a evolução da cidade, assim como percebemos como viviam ao longos dos tempos os habitantes da cidade.

Hoje, logo pela amanhã, alugámos 4 fantásticas bicicletas, juntando-nos aos milhares e milhares de ciclistas da cidade.



Rumámos ao Museu Van Gogh (bilhetes comprados on line, nem 1 minuto na fila!). O famoso Museu tem um «treasure hunt» para os mais pequenos, à semelhança do que já vi em Lisboa no Museu Berardo. Vê-se o Museu de outra maneira, à procura deste e daquele quadro e respondendo às perguntas do questionário da caça ao tesouro. No fim, papel verificado, a simpática funcionária atribui a cada miúdo um auto-colante que atesta serem uns «van gogh experts».

Já eram quase 4 da tarde quando saímos do Museu e a fome apertava. Piquenique no VogelPark, o Central Park de Amesterdão, era o programado. Que bem souberam as sandes à beira do lago no sossego desta cidade.

Já se faz tarde, é hora de regressar a casa. Alugámos um apartamento fantástico, optimamente localizado - é uma opção super-económica. O regresso nas nossas bicicletas é mais rápido, mas aproveitámos e demos uma grande volta pelos canais.


É verdade - na volta cruzámos o red light district - onde vimos «senhoras a apanhar sol de biquini à janela», conforme descrição do meu filho...

É Amesterdão, tudo se tolera!

Adeus, caros leitores, até à próxima. Não sei se de Colares, de Helsínquia, de Nafarros, do Funchal ou de Galamares!

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